terça-feira, 28 de agosto de 2012

20 – É... TERNA...MENTE... SER

Essa é uma linda etapa da minha vida. Um tempo, um ciclo de vida e uma caminhada para o futuro.  


Um pensamento, uma ação e até hoje uma sede de aprender mais e mais. Foi assim que sempre pensei em conquistar novos horizontes e esse foi o maior impulso que a vida me deu.
 
A faculdade de Psicologia surgiu de uma vontade grande de crescer profissionalmente e pessoalmente. Em 1983 estava eu lá, primeiro dia,ou melhor primeira noite, estudei cinco anos em período noturno na Universidade Gama Filho, um mundo novo que mudaria a minha vida para sempre.
 
Embora sempre exausta da luta diária, metrô e trem que eu pegava lotado na hora do rush, a chegada na universidade me enchia de alegria e motivação. Verdadeiramente uma época que a cada dia eu me sentia renovada com os amigos e com a perspectiva de um futuro diferente.
 
Minha família mesmo que distante, sei que sentia orgulho de mim. Meu irmão, grande guardião da minha vida, sempre estava lá no ponto de ônibus me esperando chegar as 23:30h ou meia-noite. Calor, frio ou chuva ele me esperava e não me deixava seguir sozinha para casa tarde da noite.
 
Um grupo bom de amigos foi formado nessa época: Eu, Alice, Bernadete, Andrea, Isabel e Renato. Qualquer dinâmica de grupo, estudo ou trabalho, era esse grupo que mobilizava o tempo para atender o cronograma da matéria. Muitas vezes o encontro era no Friday’s, um bar de esquina da Universidade Gama Filho. Foi nessa época que aprendi a associar chopp com alegria, amigos e um bom bate-papo. Lucia Mello também grande amiga, hoje sumida, mas quem sabe logo nos reencontraremos. Esperança....
 
O tempo passou rápido e chegamos ao ano da nossa formatura, a turma mobilizando-se para a grande cerimônia, as escolhas se definindo e o nosso grupo fazendo parte da comissão de formatura. E foi assim que escolhemos batizar nossa turma de “É... TERNA... MENTE... SER”.




“É... TERNA... MENTE... SER”
Aos colegas com os quais vivemos juntos tantas horas e carregamos a marca das experiências comuns que tivemos, partamos confiantes em busca de novas lides, no exercício de nossa profissão, que esse adeus ressoe sempre em nossos corações, pelo reflexo da saudade que já se faz presente;
Para aqueles que por motivos vários, nos deixaram, o nosso abraço e a esperança de um reencontro;
A nossa amizade aqueles que nos quiseram bem, o nosso perdão aqueles que por motivos alheios à nossa vontade, não nos compreenderam. (texto retirado do nosso convite de formatura em Mar/1988)


Assim se cumpriu o que há anos foi escrito em nosso convite de formatura. Graças a tecnologia e ao mundo virtual mais de 22 anos depois um reencontro, uma alegria e a esperança permanente de uma vida feliz.





 



Amigos de uma vida, amigos que o tempo separou e que novamente nos coloca lado-a-lado eternizando uma amizade valiosa. Foi bom saber de cada um o que o tempo e a vida fizeram conosco.

Amigos, amigos, meus amigos, quero mais, VALEU!!!

  
 
É... TERNA... MENTE... SER
“O homem é uma síntese de infinito e de finito, de temporal e de eterno, de liberdade e de necessidade”.  (Hegel)       



                                               

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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

19 – Caminhos da adolescência

Nós crescemos, viramos adultos e a nossa vida passa a ser mais intensa com caminhos que exigem decisões responsáveis para um futuro melhor.

Mas por hora deixando o ser adulto de lado, quero recordar da adolescência e da virada de uma fase cheia de emoções e que faz nosso ser borbulhar.

Em minha casa éramos oito irmãos crescendo juntos. Na verdade a minha irmã mais velha nessa época já era independente e curtia sua fase adulta trabalhando, conhecendo pessoas e namorando. E sobre essa irmã vale contar um episódio da vida dela que deve ter marcado um ciclo de sua vida.

Foi há um tempo atrás quando minha irmã sentindo-se feliz com a vida resolveu apresentar seu namorado para meus pais conhecerem. Tudo ia bem, era noite e lembro que estava chovendo um pouco e os dois ficaram na varanda conversando. De repente escutei uns esculachos do meu pai somente porque o rapaz beijou minha irmã. Enciumado o velho Inácio resolveu por o cara para correr e, coitado, ele saiu batido da minha casa.  Minha irmã, cheia de vergonha e com medo da ira do pai teve que se esconder na casa da minha avó. Após esse incidente ficou difícil a aceitação do namoro e creio que ela passou a encontrar-se com rapazes longe de casa e escondido dos pais.  Muitas caminhadas na vida aconteceram até minha irmã superar tudo isso, hoje ela está casada com filhos e quando nós relembramos essa história damos boas risadas.

Sempre fui inquieta com a vida, e reconheço que a zona de conforto me incomoda muito. A vida é movimento e pensar em obter o melhor da vida significa estar  atenta as oportunidades, basta reconhecer e aproveitar. 

Eu estava crescendo, entrando na puberdade e queria uma vida mais abundante e sabia que meus pais já não podiam atender os desejos materiais daquela quantidade de filhos. Felizmente acredito que podemos realizar os sonhos que desejamos fortemente. E com esse perfil sonhador é que consegui realizar muitas coisas boas na vida.

Décadas de 60 e 70 foram épocas de músicas incríveis, rocks inesquecíveis, música pop, cantores que mexiam com nossa imaginação. A música embalava nosso corpo e nossa vida dando-nos alegria. E foi assim que passei a desejar uma vitrola para ouvir e dançar as minhas músicas preferidas. 


Um dia meu pai chegou em casa com um vitrola portátil de presente de aniversário, nem acreditei que era pra mim.  Meu primeiro disco foi um compacto do Elton John, contendo Bennie and the jets que eu não parava de ouvir e dançar. Acho que a música ajuda a nos conectar com a nossa alma e a alimenta de alegria.

Essa vitrola era guardada a sete chaves,tinha muito ciúmes das minhas coisas e não queria que meus irmãos mexessem com medo de quebrar o que me fazia feliz.

Certo dia quando voltei da escola não encontrei a minha vitrola no quarto. Meu irmão mais velho a tinha levado para um campo de futebol para ouvir música com seus amigos. Muito invocada fui lá, briguei, esperneei e voltei para casa triste. Meu pai sabendo desse episódio, não sei se pelo meu egoísmo ou se pelo abuso do meu irmão, foi até o campo de futebol pegou a vitrola e no meio do caminho encontrando uma lixeira jogou-a repetidas vezes com toda a força no chão até virar pedacinhos. Com medo de ser castigada me escondi debaixo da cama e fiquei ali por horas chorando sem parar, pensando porque meu pai tinha feito aquilo comigo. Foi um choque que demorou a passar, me deprimiu e eu não parava de pensar nos momentos felizes que aquela pequena vitrola me deu. Arrependido por achar que cometeu uma crueldade meu pai me deu outra vitrola. Ufa !!!!

É verdade, literalmente eu guardava as minhas coisas a sete chaves. Cheguei a instalar um grande e  “forte” cadeado no meu guarda-roupa, mas de nada adiantava, pois sabiam retirá-lo, pegavam o que queriam sem deixar vestígios de violação. Quando sentia falta de algo eu ficava invocada e brigava muito com todos. Até a namorada do meu irmão levou algumas peças de roupas minhas quando decidiram fugir juntos. Chegando em casa da Escola é que percebi meu guarda-roupa violado e um tempo depois soubemos da fuga do casal. Hoje ela é a esposa dele, formaram uma família linda de 04 moças e um rapaz, e essa minha cunhada é uma mulher doce, atenciosa e maravilhosa.  

Ainda me sinto culpada pelo meu comportamento egoísta, sei que magoei meus irmãos. Se eu pudesse voltar atrás tudo seria diferente, o egoísmo é um sentimento inútil a uma vida feliz, só causa raiva e descontrole.  Vivo cobrando as minhas filhas para compartilharem tudo que tem.

Como a vida é movimento, o tempo avançou e a puberdade transformou meu corpo e mente. Muito ingênua eu  não sabia nada sobre sexualidade, puberdade e menstruação. Minha mãe, uma mulher simplória e analfabeta até os seus 40 anos , também não sabia conversar sobre esses assuntos. Certa vez no ginásio algumas colegas "espertas" zoaram da minha cara porque não sabia nem o que era  menstruação. Muito tímida e ingênua não sabia falar nada e elas se divertiam comigo, isso na época era um bulling declarado.

Quando fiquei menstruada a minha irmã mais velha disse que eu tinha que engolir 03 caroços de feijão para o sangue descer apenas por 3 dias. Foi difícil engolir, mas consegui e nada disso aconteceu sempre menstruei um fluxo grande e por 05 dias.


Pois é a adolescência é uma época que tudo acontece e o interesse pelo mundo cresce junto conosco. Nos preparamos para entender como as moças devem se comportar e se cuidar. De meninas nos transformamos em moças, nos tornamos protagonistas de nossa propria história e um mundo de emoções surge a partir das descobertas da vida.

E foi nesse ciclo que eu sendo uma bobinha quase cai numa cilada triste da vida. Um vizinho de muro, um senhor velho e casado, estando sozinho em casa e me vendo brincar no quintal me chamou na sua casa com uma desculpa atrativa e quase me violentou. Felizmente, meu irmão guardião que não está mais conosco,  entrou nessa casa e gritando por meu nome me salvou daquelas garras. Com medo disfarcei o episódio, fomos embora para nossa casa e guardei esse segredo triste por muito tempo. Somente aos trinta anos consegui contar essa história  para minha mãe. Depois desse trauma, evitava ficar sozinha no quintal e tinha um verdadeiro repúdio pela casa e por esse homem, que até hoje vez em quando sua imagem vagueia pela minha mente. Triste lembrança ...

Momentos bons vieram depois com a fase de ginásio e das férias que eventualmente eu trabalhava para obter o meu dinheiro e comprar as minhas coisas. E um desse trabalho foi em uma rede de papelaria. Consegui esse temporário de fim de ano indicado pela minha irmã mais velha que trabalhava em uma das lojas. Eu gostava de ajudar na decoração de Natal, imaginações natalinas coloriram essa fase da minha vida. Até uma paixão de férias aconteceu e logo com o filho do dono da papelaria, era um rapaz da minha idade. Numa festa de confraternização nossos olhares se cruzaram e passei a fantasiar um amor platônico, não correspondido porque eu era uma simples funcionária da loja. Havia muito preconceito, e não me esqueço de um bilhete que recebi da irmã do gerente desta loja dizendo que eu não devia me iludir. As palavras eram mais ou menos assim: “Não se iluda meu bem..”. Fiquei triste, chorei, me senti magoada, mas logo o tempo curou.

Algum tempo passou e um belo dia eu fiquei sabendo que esse rapaz havia casado, que as lojas faliram e que ele não estava muito bem. Eu, graças a Deus, seguia em meu caminho de prosperidade no estudo e no trabalho. Mas Barry White até hoje com a música You Are The First, My Last, My Everything  faz lembrar-me dessa história.

Jovens adolescentes passam por um turbilhão de emoções nessa transição entre a infância e a vida adulta. Parece que a vida quer ensinar tudo e algo mais nessa fase. Queremos nos afastar um pouco da família, assumir novos papéis sociais e levar uma vida mais independente.

Minha mãe sempre foi uma mulher calma, compreensiva e amável, mas quando percebia qualquer comportamento diferente em relação a paquera e namoricos logo me ameaçava dizendo que me tiraria da escola caso soubesse que eu estava flertando com alguém.

Adolescência marcada é uma fase curtida uma vida inteira. E nesses caminhos a minha vida foi de namoricos inocentes e secretos, fantasias de amor platônico e amizades inesquecíveis mas que o tempo levou embora.

Valeu a pena passar por tantas emoções, me ajudaram a adquirir maturidade, responsabilidade e a respeitar minhas limitações. Obrigada meus irmãos vocês também contribuíram na construção da minha personalidade e do ser humano que sou hoje.

Luz do Sol! 

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

18 - Mulher da Terra

Sou uma mulher da terra buscando as mais vibrantes sensações nesse planeta de evolução e de comunhão com DEUS. 

É a terra que dá a força e repõe a energia que necessitamos para seguir o caminho predestinado pela nossa divindade criadora.
E nessa terra descobri que temos uma vida exuberante, e que é revelada para quem consegue deixar-se sentir o esplendor da natureza e a energia do nosso criador emanando a luz de um novo dia.

Contraditoriamente muitos se esquecem ou não conseguem  exercitar  sua espiritualidade divina, pura e verdadeira, preferindo a superficialidade das emoções que os fazem tristes e os impedem de ter uma vida melhor.

Somos seres caminhantes, muitos perdidos na terra sem luz, querendo encontrar sofregamente o caminho que pode acender e evoluir seu espírito.

Acreditar na vida é sentir a esperança bater a nossa porta e deixá-la entrar, é acomodar-se incondicionalmente em nosso ser, é unir razão e emoção, assim  seremos mais felizes.

Mas a porta trancada para a esperança e a ignorância da fé endurecem nosso ser para o amor ágape, aquele único sentimento capaz de transformar nossa alma e nos levar para uma vida de paz e felicidade.


Mulher da terra que sente e que vive
Mulher da terra que sente e que chora
Mulher da terra que sente inclusive
Mulher da terra que sente e que espera
Mulher da terra que sente agora
Mulher da terra que sente naquela
O amor D’Ele que sempre me espera!





Vida e amor ágape!!!

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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

17 - Inocência : Um mundo de encanto e desencanto

Minhas filhas tem um grupo de amiguinhos que diariamente as chamam para brincar. E foi assim  num lindo sábado de sol que aconteceu uma situação inusitada. 

Logo pela manhã tocaram meu interfone e era um amiguinho chamando as meninas para uma diversão na piscina dele. Elas ficaram eufóricas com o convite do Vinícius e já sabendo que eu não deixaria imploraram meu consentimento alegando que todos iriam, inclusive a melhor amiguinha chamada Luiza. Meu marido não estava em casa e certamente se tivesse não deixaria e ponto final. Mas a maneira tão inocente de argumentar  e a insistência delas me fizeram refletir que não poderia tirar o sabor da infância de minhas filhas. Não permitindo eu estaria tirando a graça da criançada que apenas queriam aproveitar essa fase linda da vida que é guardada para sempre.  Enfim decidi deixá-las ir, mas  obviamente  enquanto elas vestiam o biquíni ouviram mil conselhos de como se comportarem.

Enquanto ajudava na amarração do biquíni delas ouvi o interfone tocar e era a Luiza que timidamente veio avisar que não poderia mais ir à piscina do Vinícius. Seus pais receberiam uma visita e sua mãe pediu que ficasse em casa mas que  poderia convidar as amiguinhas para sua piscina. Pois é, a diversão na piscina do Vinícius furou e lindamente vi as três mosqueteiras seguirem juntas para curtirem um dia feliz.


No meu portão ficaram os amiguinhos Vinícius e Rodrigo atônitos e chocados com o novo rumo da história, sentindo-se preteridos pela graça das meninas e regras do clube da Luluzinha. Tentei argumentar alguma coisa, tipo:  - elas são meninas gostam de brincar juntas e meninos têm brincadeiras diferentes.  Por que vocês dois não vão brincar? Mas o Rodrigo logo rebateu: - eu não, só dois é chato!  E saiu indo embora para sua casa.

Vinícius que é um menino feliz e muito risonho logo fechou sua carinha e abaixando os olhinhos tristes foi embora.


Um tempinho depois o anjo Vinícius tocou novamente meu interfone e lá fui eu falar com ele.  E com aquela carinha triste perguntou:


- por que as gêmeas  não podem ir para minha piscina?
- por que elas nunca podem ir para minha casa?
- por que sempre tem que ir com a Luiza?
- eu queria tanto que elas fossem para minha piscina, não tem mais ninguém de amiguinhos na minha casa, só eu e o Rodrigo.

Com a voz embargada e lágrimas rolando em seu rostinho  percebi que  o Vinícius estava  angustiado e sofrendo.  Um menino doce que ansiava apenas brincar na companhia de amiguinhas em um lindo sábado de sol. Um menino que revelou uma pura inocência não tendo vergonha alguma de chorar a dor da rejeição e da frustração.  Um sentimento doloroso de uma inocência corrompida por uma expectativa não atendida.



Nossa! Piedade, sentimento de culpa; sei lá, mas me senti mal por quebrar a expectativa de uma criança. Quis reverter  esta situação e lá fui eu junto com o Vinícius para a casa da Luiza chamar as meninas e mudar a brincadeira para a casa desse amiguinho. Mas graças a Deus a mãe da Luiza sabendo dessa história autorizou a entrada dos meninos para brincarem na piscina e assim a criançada ficou feliz.

Essa é a parte de uma história encantada, a voz da inocência manifestada na infância de um menino de 08 anos.


Quanto a inocência desencantada, esta se manifestou bem ali na minha frente e na piscina da Luiza, e me fez  refletir o mundo infantil, o presente e futuro das minhas filhas.


A Luiza é uma menina de 10 anos, sempre meiga, tom de voz baixinho e perfil aparentemente tímido socialmente.  Ela estava com um biquíni com um bustiê que salientava seios que jamais percebi nela até então. Perguntei para mim mesma, será que não reparei que ela já tem seios formados? Será que a roupa escondia e por isso nunca percebi?  Somente a noite conversando com minhas filhas fiquei sabendo que o tal bustiê continha enchimento.

Eu nem sabia que existia venda de biquíni com enchimento para meninas a partir de 07 anos. Bem, sou contra essa moda, acho que é adultização e pior ainda estimula a erotização precoce. Vestir crianças como adultos é tirá-las da melhor fase infantil e jogá-las para um universo adulto.


O mundo infantil encanta mas infelizmente as influências equivocadas pode torna-lo falso e desencantar uma inocência que deveria ser preservada.

Como a inocência de um menino pode contrastar e ser tão diferente do mundo das meninas?  Que mundo tresloucado é esse que estimula uma sensualidade que ainda não existe no corpo de uma menina de 10 anos? Aqui nessa história os meninos são figuras ingênuas e as meninas manipuladas pela adultização fazendo-as  pular o tempo.

Juro que não sou preconceituosa, repressiva, conservadora, mas creio que manter os princípios de uma boa educação é preservar e respeitar a criança em seu mundo, assim nós estaremos conduzindo nossas crianças para uma vida adulta saudável.


Conversei bastante com as minhas filhas sobre esse assunto e elas entenderam super bem que não devemos antecipar e sim preservar a natureza de uma criança, claro que também me preocupei em não criticar a moda da amiguinha.


Prefiro manter a ligação com as princesas que elas tanto admiram, afinal, é ingênuo, as faz sonhar  e as protege de um mundo real e duro.


*Os nomes das crianças foram trocados a fim de preservar a identidade delas.

 Até!!!! 

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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

16 – 1º. de Agosto de 2012

Hoje é 1º. de Agosto, é o dia do meu aniversário, mais uma virada para um ano novo.

Pena, estou um pouco abatida nesse dia por causa de uma sintomatologia chata que me acomete desde a semana passada. Muita dor nas costas e um grande mal estar geral. Em uma semana fui parar duas vezes  em uma emergência de hospital e o diagnóstico dado foi infecção do trato urinário e uma pedra de quase 1cm localizada no rim esquerdo. Estou tomando um antibiótico fortíssimo mais um anti-inflamatório, vamos ver se a cura vem logo.

Meu desejo para esse fim de semana era comemorar com amigos e parentes meu aniversário, mas ficará para quando estiver completamente boa.

Estou acordada desde as 3 horas da madrugada. Sem sono, aproveitei para me conectar com Deus. Fiquei a madrugada toda olhando o céu, orando a Deus, agradecendo e pedindo saúde e proteção. Aliás, ultimamente é o que mais tenho feito. Mais velha, mais fragilizada, mais emotiva, mais sensível, mais tudo... Isso é bom, sinal de sabedoria e de relevância com a vida.

Mas essa madrugada foi interessante, ví a lua quase cheia passear sobre a minha casa até esconder-se do meu campo de visão. Não tinha estrelas no céu, pelo menos não vi até o momento em que pedi ao papai do céu as estrelas da minha vida. E como em um passe de mágica elas apareceram, brilharam e me encantaram. Até uma estrela cadente eu vi.  Com o céu pintado permaneci  ali sentada na varanda do meu quarto admirando esse quadro que recebi de presente até amanhecer o dia.

Obrigada meu Deus, sei que posso contar sempre com essa luz que ilumina a minha vida, a minha casa e a minha família. As vezes em momentos de fraqueza e de pouca fé, piramos e pensamos negativamente. Mas logo a alegria e os pensamentos positivos invadem nossa alma porque somos de DEUS.

Nesse dia especial quero compartilhar um salmo que me acompanha desde sempre.

Salmos 23:1-6

O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.

Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas.

Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do SENHOR por longos dias.


Luz sempre!

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