Um monte de crianças, 3 meninas e 5 meninos, todos
com uma diferença muito pequena na idade. Nós passamos por uma época de muitas mamadeiras e descobertas, juntos e misturados nas brincadeiras e na imaginação, nas briguinhas e no sorriso de perdão e desculpa.
Minha mãe conta que era proibida pelo meu pai de tomar pílula anticoncepcional e ele todos os dias dizia para ela: “Eu quero tchu, eu quero tchá...” Rsrsrsrsrsrsrsrs....
Daí nasceram tantos filhos, mas quando chegou no oitavo diz a minha mãe que o velho Inácio chegou em casa com uma caixa de pílula e disse para ela: “toma isso muié”.
E a fase de descontrole da natalidade terminou. A tomada diária dessa pílula passou a ser rigorosamente controlada por ele: “Muié, tomou hoje o seu remédio?”
Minha mãe é uma verdadeira heroína foram 08 filhos vivos mais os que ela perdeu, acho que uns três.
A turma foi crescendo, e em nossa casa era separado o quarto dos meninos e o das meninas, mas com uma porta de comunicação entre os quartos. Quando íamos dormir era uma bagunça e um falatório só. De um lado os meninos que zoavam com as meninas, eles contavam piadas, ironizavam e riam da própria brincadeira. Uma farra sem tamanho; precisava de um cala boca do nosso pai para reduzir aquela agitação e a criançada dormir.
As manhãs também eram motivo de alegria, geralmente quem acordava primeiro falava qualquer coisa para acordar os demais. Era costume nos domingos, sempre quem acordava primeiro, recitar esse verso (parlenda):
Mas o engraçado era que o primeiro que acordava
iniciava com “Hoje é domingo...” daí os demais acordavam e cada um recitava uma
frase do verso até chegar ao final.
Será que nas famílias modernas se tem a interação divertida das crianças, a curtição das brincadeiras do passado, o divertimento na rua, ou hoje a criançada prefere se isolar nas brincadeiras virtuais?
Eu era feliz e sabia...
Boas lembranças,
avidaemcaminhadas.blogspot.com.br
Minha mãe conta que era proibida pelo meu pai de tomar pílula anticoncepcional e ele todos os dias dizia para ela: “Eu quero tchu, eu quero tchá...” Rsrsrsrsrsrsrsrs....
Daí nasceram tantos filhos, mas quando chegou no oitavo diz a minha mãe que o velho Inácio chegou em casa com uma caixa de pílula e disse para ela: “toma isso muié”.
E a fase de descontrole da natalidade terminou. A tomada diária dessa pílula passou a ser rigorosamente controlada por ele: “Muié, tomou hoje o seu remédio?”
Minha mãe é uma verdadeira heroína foram 08 filhos vivos mais os que ela perdeu, acho que uns três.
A turma foi crescendo, e em nossa casa era separado o quarto dos meninos e o das meninas, mas com uma porta de comunicação entre os quartos. Quando íamos dormir era uma bagunça e um falatório só. De um lado os meninos que zoavam com as meninas, eles contavam piadas, ironizavam e riam da própria brincadeira. Uma farra sem tamanho; precisava de um cala boca do nosso pai para reduzir aquela agitação e a criançada dormir.
As manhãs também eram motivo de alegria, geralmente quem acordava primeiro falava qualquer coisa para acordar os demais. Era costume nos domingos, sempre quem acordava primeiro, recitar esse verso (parlenda):
Será que nas famílias modernas se tem a interação divertida das crianças, a curtição das brincadeiras do passado, o divertimento na rua, ou hoje a criançada prefere se isolar nas brincadeiras virtuais?
Eu era feliz e sabia...
Boas lembranças,
avidaemcaminhadas.blogspot.com.br
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