Um dia a vida me deu uma
sobrinha, uma linda menina, uma vida, um amor e um encanto.
Ela nasceu, cresceu e hoje se
tornou uma princesa, um orgulho de beleza e de vida exuberante.
Com ela eu tive meus melhores
momentos como tia, mas na verdade nessa época eu já experimentava a emoção de saber,
ou melhor, de sentir o que é ser mãe.
Lembro-me bem de uma época,
talvez, 1992/1993, essa princesa devia ter uns 3-4 anos, minha irmã precisava
trabalhar, e eu como tinha mais tempo livre saía para passear com ela. Um
momento que eu achava que meu afeto podia suprir as ausências
de mãe e as faltas de um carinho que não chegava no tempo certo. Achava
que no meu castelo de amor poderia fazê-la
feliz. E eu adorava fazer esse papel,
mas sabia que era apenas uma tia que amava um ser pequenino. O amor da mãe de
verdade era incondicional, afinal eram almas ligadas por um sentimento divino.
Graças a Deus, ao sentimento de
fé e de acreditar no lado bom da vida, a minha princesa recebeu da sua mãe um castelo de verdade, uma família linda, irmãs e
um pai também incondicional.
E com essa família, enquanto um
ser pequenino, ela viveu muitos momentos marcantes e eu também. Lembro-me de uma festa
junina na escola dela, a princesa devia ter uns 06 anos, foi um momento de pura
emoção e não pude conter as lágrimas ao ver aquele ser pequenino dançando
caipira. Para ela era uma amostra do grande potencial de afeto e de talento que
podia oferecer a mãe e a família, e para nós era a certeza de uma leitura de uma
vida feliz.
Essa é a minha demonstração de amor à uma princesa que jamais deixei de
lembrar e de amar, saiba que estou aqui sempre que precisar.
Um beijo com amor hoje e
sempre,
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