sábado, 26 de janeiro de 2013

57 – Uma vida, um amor e um encanto


Um dia a vida me deu uma sobrinha, uma linda menina, uma vida, um amor e um encanto.

Ela nasceu, cresceu e hoje se tornou uma princesa, um orgulho de beleza e de vida exuberante.

Com ela eu tive meus melhores momentos como tia, mas na verdade nessa época eu já experimentava a emoção de saber, ou melhor, de sentir o que é ser mãe. 

Lembro-me bem de uma época, talvez, 1992/1993, essa princesa devia ter uns 3-4 anos, minha irmã precisava trabalhar, e eu como tinha mais tempo livre saía para passear com ela. Um momento que eu achava que meu afeto podia suprir  as ausências  de mãe e as faltas de um carinho que não chegava no tempo certo. Achava que  no meu castelo de amor poderia fazê-la feliz.  E eu adorava fazer esse papel, mas sabia que era apenas uma tia que amava um ser pequenino. O amor da mãe de verdade era incondicional, afinal eram almas ligadas por um sentimento divino. 

Graças a Deus, ao sentimento de fé e de acreditar no lado bom da vida, a minha princesa recebeu da sua mãe um  castelo de verdade, uma família linda, irmãs e um pai também incondicional.

E com essa família, enquanto um ser pequenino, ela viveu muitos momentos marcantes e eu também. Lembro-me de uma festa junina na escola dela, a princesa devia ter uns 06 anos, foi um momento de pura emoção e não pude conter as lágrimas ao ver aquele ser pequenino dançando caipira. Para ela era uma amostra do grande potencial de afeto e de talento que podia oferecer a mãe e a família, e para nós era a certeza de uma leitura de uma vida feliz.


Essa é a minha demonstração  de amor à uma princesa que jamais deixei de lembrar e de amar, saiba que estou aqui sempre que precisar.





Um beijo com amor hoje e sempre,








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