O tempo é um
amigo indócil ao lado da nossa vida, ele corre sem saber se queremos esquecer e
deixar para trás a terra onde pisamos e vivemos nossas melhores fases da vida.
O tempo nos
faz esquecer de nós e esquecer mais
ainda da nossa história de vida. Acho cruel isso, mas porque será que isso acontece?
Não deveria ser assim, afinal falamos da
nossa essência, dos encantamentos e das descobertas de uma vida passada juntos e
que nos fizeram ser gente adulta.
Tanto tempo grudados
com nossos pais, irmãos, primos, tios e tias. Tanta vida e brincadeiras felizes
para acabarem fechadas em uma gaveta dentro da nossa memória. Nos esquecemos de
sermos irmãos um para o outro. Foi assim com a minha família e acho que assim acontece
também com muitas outras famílias.
Mas é o
tempo... Somente ele tem esse poder sobre nós, é ele que movimenta nossos
passos e que decide o momento de ir, de ficar e de voltar.
Temos tempo
para tudo, sem o tempo não temos ou fazemos nada.
E graças a
Deus tivemos tempo esse fim de semana para reunir nossa família. Alguns ainda
não tiveram seu tempo. Mas a maioria estava lá.
E foi com o
tempo que brincamos de jogo da memória. Lembramos nossas fases mais engraçadas,
rimos muito, foi divertido demais. Meu
irmão, comediante de nascença, inventou criando situações hilárias com alguns acontecimentos
históricos da família.
Valeu muito essa
oportunidade que o tempo nos deu. Mas a razão da obediência do tempo veio lá de
cima quando nossos pensamentos programaram esse encontro.
Marcamos com a
família e principalmente marcamos com Deus. Cumprimos com o objetivo do nosso encontro
quando nos unimos para uma oração de fé e amor com o propósito de pedir a cura
do nosso irmão que passa por uma fase muito difícil, de pedir compaixão por
nossa mãe, de pedir mais amor e união entre nós.
Tenho a
certeza que saímos desse encontro familiar
mais fortalecidos e unidos e que não vamos mais deixar que o tempo seja tão
indócil conosco.
Gratidão,
Nazareth
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