sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

158 - Minha maior experiência com Deus



Meu Deus de intenso amor...

Gratidão pelas graças alcançadas e também gratidão por aquilo que não me deste, pois sempre sabe o momento de agraciar-nos.

A tristeza é grande Senhor, mas não é maior que os sentimentos de dor e piedade em ver minha mãe vegetando em uma cama com olhos de quem pedia a cada segundo a compaixão e a misericórdia divina.

Há algum tempo eu vinha manifestando à família que tínhamos que nos reunir em volta da nossa mãe para uma oração de amor e fé. Um momento íntimo entre nós e Deus para que pudéssemos clamar ao Senhor a misericórdia e a compaixão para libertar a nossa rainha.

Era muito forte essa intuição e sabia que ela precisava do nosso amor e muito mais da nossa ligação espiritual para um encontro inesquecível com Deus.

Somente Deus sabe o quanto sofria quando estava com ela, tinha uma sensação de que nossos laços conversavam e era capaz de sentir a sua súplica através dos seus sinais emocionais. 

Infelizmente por motivos alheios a nossa vontade a oração foi feita sem a presença física dela, mas na intenção conseguimos chegar onde ela estava e cheios do Espírito Santo a nossa prece foi submetida à vontade de Deus.
  
Logo após a nossa oração em 4 dias nossa Rainha foi descansar no paraíso eterno.

Meu Deus, jamais nós vamos esquecer como é grande o seu poder!

Sim, Deus existe e está muito próximo de nós! E é somente com o coração cheio de amor e de fé que enxergamos e sentimos a sua presença.

Hoje eu sei que minha mãe, depois de um tempo triste e sofrendo, voltou a sorrir, está feliz e em paz. Sei também que ela está reencontrando meu pai e seus entes queridos.

Obrigada Família!
Obrigada Senhor! Obrigada Meu Deus!

Nazareth

Imagem retirada do Google

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

157 - Nos cantos da mente



Rebuscando nos cantos da mente
Os encantamentos que a vida me deu
Os sonhos que eu tive
A alegria perdida
Os amigos lá esquecidos
A família querida
A canção mais cantada
O ritmo mais dançado
O conhecimento crescido
As palavras de amor bem ditas
Os dias mais iluminados
Os lugares sagrados
A oração mais sentida
A tranquilidade vivida
E a paz escondida

Nazareth


Imagem retirada do Google

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

156 – Reunião de família






O tempo é um amigo indócil ao lado da nossa vida, ele corre sem saber se queremos esquecer e deixar para trás a terra onde pisamos e vivemos nossas melhores fases da vida.

O tempo nos faz  esquecer de nós e esquecer mais ainda da nossa história de vida. Acho cruel isso, mas porque será que isso acontece?  Não deveria ser assim, afinal falamos da nossa essência, dos encantamentos e das descobertas de uma vida passada juntos e que nos fizeram ser gente adulta.

Tanto tempo grudados com nossos pais, irmãos, primos, tios e tias. Tanta vida e brincadeiras felizes para acabarem fechadas em uma gaveta dentro da nossa memória. Nos esquecemos de sermos irmãos um para o outro. Foi assim com a minha família e acho que assim acontece também com muitas outras famílias.

Mas é o tempo... Somente ele tem esse poder sobre nós, é ele que movimenta nossos passos e que decide o momento de ir, de ficar e de voltar.

Temos tempo para tudo, sem o tempo não temos ou fazemos nada.

E graças a Deus tivemos tempo esse fim de semana para reunir nossa família. Alguns ainda não tiveram seu tempo. Mas a maioria estava lá.

E foi com o tempo que brincamos de jogo da memória. Lembramos nossas fases mais engraçadas, rimos muito, foi divertido demais.  Meu irmão, comediante de nascença, inventou criando situações hilárias com alguns acontecimentos históricos da família.

Valeu muito essa oportunidade que o tempo nos deu. Mas a razão da obediência do tempo veio lá de cima quando nossos pensamentos programaram esse encontro.

Marcamos com a família e principalmente marcamos com Deus. Cumprimos com o objetivo do nosso encontro quando nos unimos para uma oração de fé e amor com o propósito de pedir a cura do nosso irmão que passa por uma fase muito difícil, de pedir compaixão por nossa mãe, de pedir mais amor e união entre nós.

Tenho a certeza que saímos  desse encontro familiar mais fortalecidos e unidos e que não vamos mais deixar que o tempo seja tão indócil conosco.



Gratidão,
Nazareth

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

155 - Escola x Brinquedos






Imagem retirada do Google




Uma das professoras das minhas filhas proibiu que elas levassem qualquer brinquedo para a Escola. Isso porque elas levaram uma bonequinha de pelúcia e uma amiguinha por curiosidade pegou durante a aula para ver.

Foi o bastante para receber em casa  um aviso da ocorrência e a solicitação para elas não levarem bonequinhas para a Escola porque estavam tirando a atenção das crianças e  interferindo com a aula.

Sempre que me pedem para levar algum brinquedinho, faço logo uma recomendação séria para brincarem somente no horário do recreio ou na saída. E eu sei que elas me obedecem.

Mas o recado da professora para minhas filhas foi direto: “É PROIBIDO trazer brinquedos e bonequinhas para a Escola”.

Conversei com as minhas meninas, expliquei que a professora estava certa com relação a brincar durante a aula, mas que ela não poderia proibir as crianças de brincarem com bonequinhas no recreio ou até mesmo na saída. E ainda reforcei minha comunicação sobre esse assunto dizendo para elas que nos dias de hoje com a tecnologia correndo solta eu quero é mais ver minhas filhas brincando de bonequinha.

Ah, como eu gostaria que minhas filhas não dependessem de tablets, computadores, celulares, etc, não seria maravilhoso?  Tanto trabalho em casa para controlar o tempo que elas dedicam a essa parafernália eletrônica e vem um “mestre em educação” soprar em fumaça todo o esforço para extinguir um estado de dependência virtual. 

Educar uma criança não é fácil, formar uma personalidade feliz e saudável é um trabalho que exige persistência e muita dedicação dos pais.

Vamos atentar sim para as regras e os limites, mas não esquecendo também do equilíbrio e da coerência que a vida infantil requer.


Nazareth