Às vezes a minha juventude era como uma mãe, carinhosa, solícita, me ensinava a recuar quando devia, a retribuir e a estender minhas mãos para outras vidas que estavam bem ao meu lado.
Mas às vezes ela era uma madrasta cruel, sem mais nem menos, me jogava aos leões e me deixava ali sozinha travando um duelo com o desconhecido.
E em muitas arenas da vida saí me sentindo uma fracassada, mas entendi o que a vida estava querendo me ensinar: é com o fracasso que aprendemos a nos blindar para as possibilidades de vitória.
Degustei a vida nos seus altos e baixos, vivenciei ilusões e desilusões, dilemas e tristezas. E no lado bom também tive as descobertas, alegrias, sorte, renovação, amor e amizade.
Eu não queria passar por tudo isso, é bem melhor apenas viver um dia após o outro sem quaisquer ruídos de interferência que possam alterar a nossa freqüência de paz.
Mas é a vida e é intensa...
Assim, graças as armadilhas da minha linda juventude, hoje estou cheia de mim, no ponto certo da vida e certamente bem acompanhada do acaso.
“Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...”
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...”
O acaso vai
me proteger...
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