segunda-feira, 29 de outubro de 2012

37 – Zona de conforto


Em Psicologia “zona de conforto” significa uma série de pensamentos, ações e comportamentos que uma pessoa está acostumada a ter e que não causam nenhum tipo de medo, ansiedade, preocupação ou risco.

No popular é uma pessoa comodista em tudo.

Se quisermos mudar alguma coisa temos que sair de tudo que é conhecido e nos aventurar no desconhecido, só assim é que crescemos.

"De vez em quando é preciso subir num galho perigoso, porque é lá que estão as frutas" Will Rogers

Eu venho observando a minha volta o tanto de pessoas que vivem em sua zona de conforto, é mais fácil, não é mesmo? Arregaçar as mãos, partir para um desafio, ter um objetivo ou mudar para se ter uma vida melhor não é para qualquer um é para quem almeja uma vida movimentada de sonhos e conquistas. Isso  me faz lembrar um gerente que tive no início de carreira e que me ensinou muito. Um senhor experiente e sábio. Ele sempre falava sobre o grupo de pessoas que fazem acontecer e o grupo daquelas que esperam acontecer. E você, faz parte de qual grupo?

Mas porque será que esse estado de comportamento vem aumentando significativamente nos dias atuais?

Penso que a televisão é uma grande culpada para esse comportamento. Vocês já viram novelas ou programas de TV em que os personagens chegam em casa desgastados, estressados, irritados, reclamando do chefe depois de um dia intenso de trabalho?

Já viram também nas novelas os personagens indo para o trabalho de ônibus super cheio ou enfrentando kilômetros de engarrafamentos todos os dias no caminho para o trabalho?

Eu não vejo nada disso. Vejo sim, a vida super fácil. Na telinha parece que o dinheiro cai do céu para tudo. Os personagens viajam, vão a restaurantes, estão sempre na última moda, a casa parece bem mobiliada, comida nem se fala, todos estão superbem alimentados. E isso é uma rotina em todas as novelas, mesmo aquelas cujo tema fala de uma sobrevivência mais difícil. A ficção nunca representa de maneira correta os temas inerentes a vida dos simples mortais. A vida na telinha vem sendo imitada e criando vários alienados quanto ao futuro. As pessoas querem tudo da maneira mais fácil, querem o prestígio e o dinheiro recebidos com um trabalho fácil ou até mesmo receber louros da vitória antes de um esforço laboral.

A realização plena na vida depende de movimento, atitude e ação, isto é, a vida não pode parar. Precisamos descobrir novos rumos e novidades, precisamos nos esforçar para sair da concha e enfrentar o mundo, precisamos querer sentir mais, sonhar mais, conquistar mais, enfim viver mais.
 
“Dentro de uma linda gaiola vivia um passarinho, que tinha uma vida segura e tranqüila. Era monótona, é verdade, mas a monotonia é o preço que se paga pela segurança.”
 



Até o próximo,

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

36 – Minha PET Princesa

Já contei sobre a minha eterna Cassie e da tristeza que passamos ao perdê-la.

Agora quero falar de alegria e da linda PET que adotamos no ano passado e que foi batizada de Princesa. 

É  uma SRD (sem raça definida), nome que os veterinários dão para os adoráveis “vira-latas”. E a Princesa faz parte desse universo, pois é uma mistura de mãe basset e pai dálmata. 

Encontrei a Princesa casualmente durante uma caminhada de sábado com as minhas filhas. Ela e mais uns 3 filhotes estavam na rua em frente a uma residência e quando os vimos ficamos encantadas. Na verdade eles tinham dono que percebendo nosso interesse perguntou se queríamos adotar um. Bem, a atração foi direta para essa cadelinha marrom de olhos verdes. Muita medrosa saiu correndo quando queríamos pegá-la, mas sem culpa de sermos felizes a levamos para casa. As meninas adoraram, a Cassie estranhou, mas logo se adaptou com a nova amiguinha. 

Eu não acredito muito em acaso, acho que tudo tem um propósito, portanto encontrar a Princesa já estava escrito nas estrelas. Deus na sua misericórdia nos deu a Princesa para amenizar um sofrimento marcado. Em menos de 02 meses depois que adotamos a Prin  a Cassie adoeceu e partiu.  A Princesa nos deu conforto e carinho e isso nos ajudou a tornar a dor da perda mais leve. 


A Princesa é linda, meiga e extremamente carinhosa. Uma cadelinha estável, educada, tranqüila e alerta. Sabemos que podemos contar com ela em qualquer momento e o principal é que ela nos enche de alegria.   

Dedico esse post à minha vida, à minha PET, à minha Princesa.

Sempre juntas,

 

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domingo, 21 de outubro de 2012

35 – Pedacinho do céu



Sabe ... é uma despedida triste, de uma emoção vivida e sentida em um pedacinho do céu.  
Tenho certeza que estava escrito que um dia eu iria conhecer esse pedacinho do céu. Que esse privilégio me seria concedido para conhecer, me aproximar e me conectar com as forças divinas. 

Minha vida não teria sentido se não soubesse a importância da nossa ancestralidade agindo em nosso mundo. Um mergulho na espiritualidade. Lembro a primeira vez que estive com essa ancestralidade, foi tão marcante que me senti aventurada numa energia de encantamento e amor.  

Ah, uma energia de um mundo distante, de um mundo astral! A energia de um espírito do bem e que me acompanha sempre.  

Quando sinto uma vibração do astral eu sinto um ser amoroso e generoso, sábio e tocante. É uma experiência que talvez seja difícil alguém sentir a presença e a força dessa energia. É um ambiente que na presença da luz me causa uma sensação de que eu não estou na Terra, tamanha é a energia circulante . Verdadeiramente sei que é doce e prestativa. 

Sentir a energia dos seres do astral e a força da Mãe Terra me leva para outra dimensão, longe  do meu corpo, uma viagem cujo destino me faz sentir em um ambiente de muita energia, luz e magia. 

Freqüentemente tenho essa sensação. Meu coração acelera, minha mente viaja. As vezes isso me deixa melancólica, as vezes me deixa em paz com a vida e com o mundo. 

Minha caminhada espiritual me faz questionar sobre muitas coisas, principalmente as influências dos seres do astral. Tenho a certeza que a graça de Deus faz parte da minha essência, me dando  uma inquietude pelo equilíbrio espiritual. E como tenho muita fé em Deus, no supremo,  consigo sentir uma sensação melhor de que tudo dará certo.  

Deus, um ser que emana um sentimento misto de poder e submissão, uma força com hora certa para atender nossa oração e nosso pedido. 

Eu quero uma união de vidas e de sonhos, pois sou plena no amor, na  lealdade e na amizade como doação pura e sincera. Sou magnânima,  tenho a grandeza de alma e sentimento puro  emanado para todos.  

Quero conquistar a vida, alcançar as graças divinas e a felicidade maior, reviver  as alegrias do passado, celebrar  a vida e as conquistas. 

Um dia, uma despedida de um pedacinho do céu, uma luz aguardando renascer do amor puro e sincero para brilhar no universo de Deus. 

Sempre com Deus, com amor e com luz.

 Nazareth

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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

34 – Santuário

Certa vez eu disse que faria um post exclusivo para uma pessoa que entrou na minha vida puxada pelo destino. E é verdade essa pessoa foi importante, pois me deu a oportunidade de conviver e de descobrir a minha essência e a minha grande alma verde. 

Quero relembrar os tempos de um pedaço da vida compartilhada com Dona Tolona, uma encantadora senhora, infelizmente já falecida. Um apelido diferente e engraçado, seu nome verdadeiro era Christolona Xavier. 


Como em um conto de fadas, “era uma vez há muito tempo atrás ...” existia um muro enorme de pedras onde ficava um terreno que se estendia de uma rua a outra, terra que alimentava diversas árvores frutíferas, galinhas, pássaros,flores de diversas cores, etc,  um grande santuário de energia viva, divina, natureza pulsante e vibrante e que abrigava o “castelo” da Dona Tolona.

Nesse “castelo” moravam duas irmãs, solteiras por opção, Dona Tolona e Dona Doninha, me pareciam felizes compartilhando a vida dentro desse grande castelo. 

Dona Tolona me deixou saudades de duas épocas, uma quando eu era criança e brincava no seu "castelo" e a outra uma fase mais adulta quando cheguei a morar com ela, nessa época eu já trabalhava e fazia faculdade.

Nesse tempo antigo minha avó trabalhava para essas duas irmãs e vez e outra me levava para ajudá-la juntamente com minhas primas. Éramos crianças e adorávamos essa aventura no “castelo”. Ajudávamos com a limpeza do enorme quintal e do galinheiro que  aliás era muito chique parecia mais um kitinet espaçoso, tinha uma área aberta e outra fechada com uma área exclusiva de poleiros para as aves dormirem tranquilas.


Mas eu curtia mesmo era subir na goiabeira, deitar nas folhas secas embaixo do pé de amora e de carambola para comer essas frutinhas.  Gostava de sentir o vento soprando, os raios de sol iluminando cada cantinho, os pássaros cantando... Era uma natureza tão intensa que me despertava o valor precioso do sol, da lua, da terra e das estrelas.

Esse tempo passou, a vida me levou para outros caminhos, Dona Doninha morreu e Dona Tolona ficou sozinha. Mas um dia a vida me encaminhou  novamente para o santuário da infância me fazendo morar com Dona Tolona e alí fiquei até o seu último dia de  vida. Muitas coisas mudaram com o tempo e não era mais o lindo castelo e sim a casa da Dona Tolona.

Uma madrugada triste, um infarto e um tempo de vida se esgotando. Praticamente Dona Tolona morreu nos meus braços dentro de uma ambulância indo para o hospital. Lembro-me do desespero dos paramédicos me pedindo para ajudá-los com a oxigenação enquanto faziam as massagens cardíacas, uma tentativa de ressuscitá-la.

Mas a vida se foi para Dona Tolona, era o dia da partida dela, ela me deixou lembranças e um perfume doce da natureza.

Vez ou outra eu penso nela com saudades do nosso convívio no santuário, da descoberta da vida com a natureza, do carinho que me dava quando eu chegava tarde da faculdade, penso na família que ela gostaria de ter tido, na filha que não teve, na ausência de um familiar que lhe dedicasse atenção e cuidado em sua fase tardia e solitária.


Dona Tolona foi para mim uma grande fonte de amor, de emoção e de afeto pelos idosos e pela natureza divina.

Onde quer que ela esteja que tenha sempre a paz, saudades,

Nazareth







sexta-feira, 12 de outubro de 2012

33 – Hoje é dia da Gabi e Ju

Hoje é dia 12 de Outubro de 2012, dia das crianças, é o dia das minhas lindas crianças, minhas filhas Gabi e Giulia. 

Gabi e Ju são a vida que pedi a Deus, elas demoraram a chegar, mas vieram em forma de felicidade dupla.

Um tempo sofrido pelo sonho negado, mas que foi esquecido pela alegria de ver os rostinhos iluminados e almas sopradas pela bondade divina.
 
 Mas o dia das crianças é um momento também de reflexão, de compartilhar cuidado e amor. Além de nossas crianças que são os nossos filhos, temos também a nossa criança interior, e essa é importante porque traz as mais belas lembranças, nossa história de vida, nossas emoções e nossos sonhos. 
 
 
 Com amor, 

Mamãe
 


 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

32 – O fim dos tempos. Será?


Esse é o assunto do ano e muitos devem saber que pelo calendário Maia o fim do mundo está se aproximando - 21 de dezembro de 2012.

Essa antiga civilização maia  que atingiu o seu mais elevado estado de desenvolvimento entre 250 d.C. e 900 d.C. onde hoje é o México e a América Central  será que realmente previu o fim do mundo em 2012?
Será que a humanidade realmente vai ter o seu fim em 2012, afogada em enchentes apocalípticas, atingida por terremotos, meteoros, tostada pelo sol, ou lançada à deriva por continentes acelerados?

Pelo menos um aspecto de todo esse alarde sobre o fim do mundo em 2012, para algumas pessoas, é muito real: o medo.

Mas felizmente, com a ajuda de cientistas a previsão do fim do mundo em 2012 não passa de um mito e é esclarecida.

Previsão Maia do fim do mundo em 2012
- O calendário maia não termina em 2012, como alguns afirmaram, e esse povo antigo nunca considerou tal ano como o tempo do fim do mundo, dizem arqueólogos. Entretanto 21 de dezembro de 2012 foi importante para a civilização maia.

"É a época em que o maior ciclo do calendário maia - 1.872.000 dias ou 5.125,37 anos - acaba e um novo ciclo começa", disse Anthony Aveni, especialista em povo maia e arqueoastrônomo da Universidade Colgate College em Hamilton, Nova York.

Ocorre que em dezembro de 2012 para os maias uma longa era termina e o complicado calendário cíclico volta ao Dia Zero, iniciando outro grande ciclo.

"A ideia é que o tempo se renova, que o mundo se renova novamente - muitas vezes após um período de estresse - da mesma forma que renovamos o tempo no dia de Ano Novo ou mesmo na segunda-feira de manhã", disse Aveni, autor de "The End of Time: The Maya Mystery of 2012."
Fonte:  National Geographic / Wikipédia

Ufa! Que bom!

Como diz um amigo diretor de um grande hospital, o mundo acaba somente para quem morre e nos deixa.

A verdade é que a cada amanhecer Deus nos concede a oportunidade de recomeçar uma nova história de vida.

E FELIZ  também 2014, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 ... 2099 ...
Juntos nós eguiremos com a certeza do futuro.

Bye!




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terça-feira, 9 de outubro de 2012

31 – Natureza triste

Um dia de caminhada e embora estivesse um dia lindo de sol eu vi de perto a natureza triste, violentada e maltratada. 

Uma corredeira de rio, santuário de flores, garças, patos de bico vermelho, capivaras, enfim uma diversidade de animais e vegetais que embelezam a paisagem e dão alegria para quem curte uma natureza limpa e cheia de vida.

Um lugar cercado por uma natureza deslumbrante, hoje um lugar onde a beleza está sendo manchada e apagada.


 

Nossos rios, lagoas e cachoeiras estão sendo degradados pelo lixo e resíduos gerados pela ignorância humana. São plásticos, latas, garrafas, móveis, borrachas, enfim um amontoado de lixo que leva centenas de anos para se decompor na natureza. Durante esse longo tempo a natureza sofre e regurgita em forma de enchentes, desabamentos e tragédias que matam também centenas de pessoas.

Infelizmente precisará o tempo avançar muitas gerações para o homem se conscientizar de que somos a própria natureza e que ao proteger as áreas naturais estamos protegendo também a nossa própria vida.

O homem faz parte e integra a natureza, porque então ele a destrói? Essa é uma pergunta que somente será respondida pelo futuro quando constatarem a exaustão, o pulsar fraco da terra e a falência dos organismos de uma atmosfera doente.  

A natureza é a vida que dá vida
É a luz que dá luz
A natureza é a mãe que abriga
Um ser que no ventre a seduz
A natureza é a força de uma energia contida
A espera de um amor que conduz
A vida plena, bela e querida
A natureza é uma mãe que sofre na cruz
A natureza é sim uma mãe sofrida
Pelos seres que um dia deu vida e luz
Viva a natureza VIVA!
Viva a mãe terra, volta mãe forte e reluz.
 

Eu e a natureza SOMOS UM!

 

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

30 – A pequena Cassie

Cassie entrou na minha vida em um momento desejado. Uma felicidade que fui buscar em um canil em Pedra de Guaratiba – RJ, uma cachorrinha poodle de apenas 45 dias de vida.

Ao avistá-la no canil olhamos uma para outra e foi amor a primeira vista, a pequenina logo se acomodou em meu colo e felizes a trouxemos para nossa casa.

Uma tranquilidade a primeira noite dela conosco, nós é que estranhamos o silêncio da madrugada, sem choro, sem uivo, apenas uma cachorrinha calma que encontrou aconchego em um lar de amor.

A pequena Cassie rapidamente se acostumou comigo e com meu marido, mas como dizem que os cachorros escolhem seu dono, bem verdade, ela escolheu-me para ser sua dona e protetora.


A Cassie foi crescendo recebendo o nosso carinho, atenção e cuidados, mas chegou um dia em que achei que deveria cruzá-la antes de castrar. Afinal respeitar os animais bem como o ciclo da natureza também é amor. Bem, conseguimos um namorado para ela na Veterinária que éramos clientes. Tudo combinado com o veterinário e com a dona do pet macho, em um sábado deixei a pequenina pela manhã e somente a busquei de tarde. Tudo foi tranquilo, graças a Deus ela voltou para casa mais sapeca e feliz.

O tempo de gestação da Cassie foi tranquilo, pena que não pude estar presente no momento em que nasceram os filhotes, estava em SP. Acho que ela sentiu muito a minha falta nesse momento e com isso rejeitou seus filhotes, era uma dificuldade coloca-la para amamentar sua cria.

Como sempre o tempo foi passando e chegou a minha tão esperada gestação, graças a Deus de gemelares. Durante a minha gravidez eu conversava com a Cassie, mostrava e explicava para ela tudo o que comprava para os bebês. Não queria que ela se sentisse rejeitada. Quando voltei para a casa da maternidade a primeira coisa que fizemos foi mostrar para ela os bebês. Assim conseguimos manter um ambiente de equilíbrio e paz.

As crianças cresceram respeitando e amando a Cassie, mas num triste dia a Cassie foi embora. Inesperadamente ela começou a ficar tristinha, parou de comer e quase não bebia água. Chamamos o veterinário, foram realizados exames e descobriram uma doença renal. Começamos um tratamento sério, infelizmente sem sucesso. Em uma madrugada acordei e percebi que ela estava muito mal. Peguei-a no colo e pela última vez  nos olhamos no fundo dos olhos e assim ela se despediu e partiu.

Isso foi há 01 ano e meio atrás. Minha vontade foi urrar de dor e de tristeza naquela madrugada. Contive a emoção por causa das crianças e da hora, mas ao amanhecer depois que coloquei as crianças na escola, apenas eu e o corpinho inerte da pequena Cassie, deixei rolar a minha emoção tão dolorida pela perda da minha cachorrinha.

A pequena Cassie por 13 anos nos dedicou seu amor incondicional e hoje ela descansa no jardim da minha casa e se transformou em uma linda flor no jardim da minha vida. Te amo minha princesa!!


Até!!

  

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