Amar quem nos faz o bem é muito fácil. Amar quem
realmente a gente sente que se preocupa, que pensa e que torce pela nossa felicidade é ainda mais
gratificante.Quero ver amar quem nós achamos que vira a cara para
gente, quem não corresponde a um cumprimento de bom dia, boa tarde e boa noite ou quem sorri torto para nós com um “e aí tudo
bem?” Quero ver amar quem nos olha de cima a baixo
em busca de um defeito no corpo e na alma.
Pois é, sei que é bem difícil derrubar as barreiras emocionais tipo “meu santo não cruza com seu santo”, uma
crença que leva a antipatia de um para o outro.
E não tem jeito, enquanto acreditar que o outro incomoda nossa vida esse enfrentamento mental
vai existir.
Ao deparar com um sorriso de antipatia em nosso caminho recuamos nossa cara feliz,
abaixamos nossos olhos e ignoramos uma oportunidade de retribuir o negativo com o positivo, retribuir
o mal com o bem. Certamente é mantendo o
rosto alegre que irradiaremos ao outro as benesses que farão a vida desse SER melhor,
e a nossa também.
O fato é que essas pessoas “difíceis” estão aí para nos testarem a toda hora e a
todo o momento. Elas são colocadas em nosso caminho para sacudir o pó dos
sentimentos reversos e com o seu sorriso
torto nos fazem experimentar a divina
gratidão por reconhecer que são pessoas
assim que nos empurram rumo acima nos
degraus evolutivos.
A sabedoria do amor é a leitura sagrada que fazemos da alma. É
reconhecer e compreender a motivação dos sentimentos da vida e naqueles momentos que sopram ventos que não
agradam nosso coração, sem qualquer resistência, deixemos refletir a luz e a essência
do nosso amor.
“Deus é amor, e aquele
que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. João 4:16”
Nazareth
13/11/2016