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Imagem retirada do Google |
Não importa
quanto tempo faz, mas é sábio que a nossa memória é implacável. A qualquer
momento ela traz a tona tudo àquilo que algum dia teve um significado
importante para nós.
E foi assim
que o conteúdo dessa lembrança chegou e me deixou um sentimento de saudade.
Talvez minha
memória tenha associado o final de outono, o Sol que chega de mansinho abraçando a gente
e logo vai embora...
Mês de
Junho, uma época que adoro, é o tempo das Festas Juninas, das Estrelas que
abrem seu brilho em sorriso encantando a noite e da Lua que se alarga para acender
os caminhos da Terra.
E assim no
clima do anarriê me veio uma lembrança guardada
em um canto esquecido da mente. Em um domingo assim de Outono, eu e meu marido
levamos uma menina moreninha, pequenina, talvez 4 ou 5 anos, segurando pela
mãozinha tão pequenina para uma festa junina no Retiro dos Artistas.
Quando a
conheci na família do meu marido ela era apenas uma menininha que chamava
atenção pelo cabelo muito liso e preto quase
azulado, uma pele morena, um sorriso contente, um olhar esperto inquisidor e um certo ar de gente grande,
gente que já sabia muito vida.
A vida não
podia seguir diferente para ela. Hoje essa menina é uma mulher linda e dona de
uma inteligência rara e brilhante para sua idade. Uma mulher divina para seu
tempo, uma mulher que a certeza aponta para uma vida regada de sorte, amor e
muitas realizações.
E aqui com a
minha saudade no coração, sinto o desejo de segurar novamente a mão dessa
menina-mulher e ajudá-la a desviar dos caminhos que não combinam com sua
interessante vida. Mas mesmo de longe faço meu pedido a Deus para que Ele mantenha
a divindade desse lindo Ser e que a
abençoe com tudo que possa fazê-la feliz.
Menina linda
morena, a você dedico o meu amor e uma forte vibração de felicidade.
Nazareth
12/6/2016