quinta-feira, 26 de novembro de 2015

155 - Escola x Brinquedos






Imagem retirada do Google




Uma das professoras das minhas filhas proibiu que elas levassem qualquer brinquedo para a Escola. Isso porque elas levaram uma bonequinha de pelúcia e uma amiguinha por curiosidade pegou durante a aula para ver.

Foi o bastante para receber em casa  um aviso da ocorrência e a solicitação para elas não levarem bonequinhas para a Escola porque estavam tirando a atenção das crianças e  interferindo com a aula.

Sempre que me pedem para levar algum brinquedinho, faço logo uma recomendação séria para brincarem somente no horário do recreio ou na saída. E eu sei que elas me obedecem.

Mas o recado da professora para minhas filhas foi direto: “É PROIBIDO trazer brinquedos e bonequinhas para a Escola”.

Conversei com as minhas meninas, expliquei que a professora estava certa com relação a brincar durante a aula, mas que ela não poderia proibir as crianças de brincarem com bonequinhas no recreio ou até mesmo na saída. E ainda reforcei minha comunicação sobre esse assunto dizendo para elas que nos dias de hoje com a tecnologia correndo solta eu quero é mais ver minhas filhas brincando de bonequinha.

Ah, como eu gostaria que minhas filhas não dependessem de tablets, computadores, celulares, etc, não seria maravilhoso?  Tanto trabalho em casa para controlar o tempo que elas dedicam a essa parafernália eletrônica e vem um “mestre em educação” soprar em fumaça todo o esforço para extinguir um estado de dependência virtual. 

Educar uma criança não é fácil, formar uma personalidade feliz e saudável é um trabalho que exige persistência e muita dedicação dos pais.

Vamos atentar sim para as regras e os limites, mas não esquecendo também do equilíbrio e da coerência que a vida infantil requer.


Nazareth

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

154 – Pessoas e pessoas



Eu tenho conhecido pessoas e pessoas

Algumas eu tenho tido certa vontade de chamar para mais perto

Mas outras, infelizmente são materiais descartáveis, sem utilidade alguma

Infelizmente é assim que estamos interagindo nesse mundo

Pessoas e pessoas

Pessoas com valor e sem valor

Pessoas que valem a pena ser a BFF

Pessoas que tem o coração na mente e a mente na alma

Mas como tudo tem o outro lado da moeda

Não sei se é para se medir o peso da verdade e vaidade

De quem nos faz feliz por dar aquilo que queremos

Que nos é leal e quer agregar somente o bem

Mas pessoas sem razão nenhuma para nós

É como uma roupa velha que não se usa há anos

Olhamos e definitivamente achamos que não nos serve

Que não nos satisfaz mais em nossas escolhas

Bem assim,

Eu quero pessoas que se encaixem bem no meu tipo

E que eu também encaixe bem no tipo que elas buscam

Porque para ser feliz é preciso juntar a afinidade da vida 



Nazareth

terça-feira, 10 de novembro de 2015

153 - O Rio inocente






Lá estava o Rio inocente
Nessa cidade cheia de gente
Jogam lixo, o desmatamento acontece
Para tirar da gente o sorriso que cresce

Chega noite, chega dia
Aí dá uma alegria
Tomaram iniciativa
Estão limpando o rio inocente
Felicidade a gente sente

Hoje já não é o Rio inocente
Limparam hoje, sujaram ontem
Doaram ontem, roubaram hoje
Ajudam hoje, ajudam sempre
Aí sim devolve o sorriso da gente

Autora: Giulia – 11 anos (minha filha)
1º.lugar no IX Concurso Literário/2015
Na sua Escola / 6o.ano EF